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Rev Estomatol Herediana. 2021 Ene-Mar;31(1):37-43
ARTÍCULO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE
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Esta obra está bajo
una Licencia Creative Commons
Atribución 4.0 Internacional.
1 Universidade Federal de Goiás. Goiânia, Goiás, Brasil.
2 Faculdade União de Goyazes. Trindade, Goiás, Brasil.
a Doutorado em Odontologia, área de concentração Dentística; Docente Associada/o
b Graduado em Odontologia
c Mestre em Odontologia, área de concentração Clínicas Odontológicas.
d Mestre em Odontologia, área de concentração Clínicas Odontológicas; Docente.
e Doutorado em Odontologia, área de concentração Materiais Dentários; Docente Titular
f Doutorado em Odontologia, área de concentração Reabilitação Oral; Docente Associada.
Fuentes de luz de uso clínico en el pre grado:
7 años de seguimento
Light curing units in the undergraduate dental clinics: 7 years of follow-up
Terezinha Jesus Esteves Barata
1,a
, Igor Cesar Ribeiro de Carvalho
1,b
, Francisco Antonio Uchoa-Junior
1,b
,
Tainah Costa Firmiano
1,c
, Amanda Pedrosa Oliveira
2,d
, Gersinei Carlos de Freitas
1,e
, Lawrence Gonzaga
Lopes
1,a
, Érica Miranda de Torres
1,f
RESUMEN
Objetivo: Realizar, durante siete años ininterrumpidos, un control y seguimiento de las fuentes de luz disponibles
en las clínicas odontológicas de pre graado de una Institución de Enseñanza Superior Pública Brasileña. Material
y métodos: Durante el período comprendido entre 2011-2017 se evaluó el control de calidad de las fuentes de luz
de la Facultad de Odontología de la Universidad Federal de Goiás a través del análisis de su estado de conservación
y de su densidad de potencia (mW/cm
2
). Los datos obtenidos se sometieron a un análisis estadístico descritpivo
y a las pruebas de Levene, Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis, Dunn y Chi-cuadrado (P<0,05). Resultados: No se
observaron diferencias estadísticas signicativas del estado de conservación de las fuentes de luz entre los años
2012, 2016 y 2017 (p>0,05). Sí se observaron diferencias estadísticas signicativas entre los valores de densidad
de potência entre dichos años (p<0,0001). En las comparaciones por pares, los valores de densidad de potencia
para los años 2011 (p<0,01) y 2012 (p<0,05) fueron estadísticamente diferentes de los años 2015, 2016 y 2017.
Conclusiones: Comparativamente se observó una mejora sustancial del estado de conservación de las fuentes de
luz en los cuatro años iniciales de evaluaciones, con una disminución en el quinto año y una estabilización en los
dos últimos años. Durante los siete años de estudio de la densidad de potencia de las fuentes de luz se observó
en un aumento gradual de la misma con una estabilización de los resultados a partir del quinto año de control de
calidad.
PALABRAS CLAVE: clínicas odontológicas, control de calidad, auto-curación de resinas dentales, luces de
curación dental.
DOI: https://doi.org/10.20453/reh.v31i1.3924
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Esteves-Barata T. y col.
Fuentes de luz de uso clínico en el pre grado: 7 años de seguimento
SUMMARY
Objetive: To monitor the light curing units available at undergraduate dental clinics of a Brazilian Public Higher
Education Institution for seven uninterrupted years. Materials and methods: In the period between 2011-2017,
the quality control of light curing units at the Faculty of Dentistry, Federal University of Goiás, was evaluated by
analyzing their state of conservation and power density (mW/cm
2
). Data obtained were subjected to descriptive
statistical analysis and Levene, Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis, Dunn and Chi-square tests (P <0.05). Results:
Regarding the conservation status of the light curing units, comparatively, there was no statistically signicant
difference between the years 2012, 2016 and 2017 (p> 0.05). Statistically signicant differences were found for
power density values between years (p <0.0001). In pairwise comparisons, the power density values for the years
2011 (p <0.01) and 2012 (p <0.05) were statistically different from the years 2015, 2016 and 2017. Conclusions:
A signicant improvement in the state of conservation of light curing units was observed in the initial four years
of evaluations, with a decline in the fth year and stabilization in the last two years. Regarding the power density
of the light curing units, a gradual increase was observed in the seven years of study, with stabilization of the
results after the fth year of quality control.
KEYWORDS: dental clinics, quality control, polymerization, curing lights dental (DeCS).
INTRODUÇÃO
A Odontologia Adesiva consolidou-se a partir
do vínculo direto entre os materiais dentários
fotopolimerizáveis e as fontes de luz, também
denominados de aparelhos fotopolimerizadores (1).
Isto porque, esses materiais necessitam da emissão
de energia luminosa para a conversão de monômeros
presentes na sua composição de materiais resinosos
em polímeros
(1). E, por sua vez, as fontes de luz são
os equipamentos odontológicos responsáveis pela
fotopolimerização, ou seja, pela emissão da energia
luminosa (1,2,3).
Portanto, considerando-se que um número
superior a quinhentos milhões de restaurações
dentárias diretas foram realizadas em média, por
ano no mundo, e destas, 55% utilizaram os sistemas
adesivos e as resinas compostas (4). Infere-se,
portanto, que o sucesso clínico das restaurações,
esteja relacionado diretamente ao adequado
funcionamento das fontes de luz (3,5). Tal assertiva
vincula-se ao fato de que a incompleta conversão
da matriz polimérica dos materiais dentários
fotopolimerizáveis, ocasionará a instabilidade
química dos mesmos e, por conseguinte, aumento do
teor de monômeros residuais não fotopolimerizados
(3,6). Além disso, a inadequada fotopolimerização,
também está relacionada à formação de fendas
(“gaps”) na interface material dentário-estrutura
dentária, uma vez que haverá comprometimento da
resistência adesiva e das demais propriedades dos
materiais dentários fotopolimerizáveis (5,7,8,9).
Então, a formação desse “gap” permitirá a degradação
marginal e/ou inltração, e consequentemente a
recorrência de lesões cariosas, uma vez que haverá
a migração de microrganismos por meio da interface
dente - material dentário (1,3,5,7). Do mesmo modo,
o comprometimento da resistência adesiva também
poderá culminar no aumento da sensibilidade pós-
operatória, bem como de manchamentos superciais
(3,5,7). Logo, uma inadequada fotopolimerização
comprometerá as propriedades dos materiais
dentários, acarretando o insucesso do procedimento
clínico realizado (8,10,11).
É imperativo compreender, portanto, a cinética do
processo de fotopolimerização e sua direta relação
com a emissão de energia luminosa
(3). Isto porque,
a densidade, intensidade ou irradiância de potência, o
tempo de exposição e a correlação entre o espectro de
luz emitido pela fonte de luz e o espectro de absorção
do seu fotoiniciador estão relacionadas integralmente
às fontes de luz (1,2,3).
Dentre esses fatores a densidade de potência mede
a emissão de energia luminosa emitida pelas fontes
de luz, ou seja, a potência das fontes de luz medida
em mW/cm
2
(12). Quando se associa a densidade de
potência (mW/cm
2
) ao tempo de exposição da luz sobre
o material dentário tem-se a densidade de energia que
é calculada em J/cm
2
(12). Nesse momento, deve-se
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reportar ainda à diretriz n° 48 da ANSI/ADA (2004)
concernente às fontes de luz (13). Por essa diretriz,
a densidade mínima aceitável quando se utilizar as
fontes de luz de Diodos Emissores de Luz (LED) foi
denida em 600 mW /cm
2
, pois o LED geralmente
requer menor tempo exposição (13).
A partir da compreensão da cinética da
fotopolimerização pode-se armar que as fontes de
luz a inuenciam de forma direta
(10), seja positiva
ou negativamente. Com base nessa argumentação,
a presença de trincas, faturas e resíduos de
materiais dentários fotopolimerizáveis, na ponta
transmissora de luz são fatores negativos ao processo
de fotopolimerização
(14,15,16).
Dessa forma, as
fontes de luz requerem manutenção e monitoramento
periódicos a m de garantirem a adequada
fotopolimerização (14,17).
Com base na relação direta entre a
fotopolimerização e os procedimentos clínicos que
utilizam materiais dentários fotopolimerizáveis,
este
estudo objetivou vericar e comparar o estado de
conservação e a densidade de potência das fontes de
luz disponíveis para o atendimento clínico em uma
Instituição de Ensino Superior Pública Odontológica
no Brasil, no período 2011 a 2017.
MATERIAL E MÉTODOS
As fontes de luz, em uso clínico na graduação,
da Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Goiás, Instituição de Ensino Superior
Pública, localizada no município de Goiânia, Goiás,
Brasil, foram avaliadas, no período de 2011 a
2017, quanto ao estado de conservação e densidade
de potência.
Quanto ao estado de conservação das fontes de
luz analisou-se a presença de trincas, fraturas e/ou
resíduos de materiais adesivos na ponta transmissora
de luz, bem como danos físicos ao equipamento, de
acordo com a metodologia proposta por Gonçalves et
al., (17).
A vericação da densidade de potência de cada
fonte de luz foi realizada com um radiômetro (Curing
Radiometer Model 100 p/n – 10503, Demetron
Research Corp., EUA), de acordo com o protocolo
proposto por Marson, Mattos e Sensi (18) em mW/
cm². Por este protocolo a ponta ativa da fonte de luz foi
posicionada de maneira centralizada e perpendicular
no radiômetro, e então três leituras foram realizadas,
obtendo-se uma média aritmética, que foi usada na
análise estatística. A primeira leitura era efetuada
após 10 segundos do acionamento da fonte de luz, as
leituras 2 e 3 foram realizadas de forma consecutivas
com intervalos de 30 segundos entre as mesmas (18).
Os dados foram submetidos à análise estatística
por meio dos softwares SPSS 24 (Chicago, IL,
EUA) e GraphPadInstat (La Jolla, EUA), ao nível
de signicância de 5%. Os valores de densidade de
potência foram avaliados quanto à homogeneidade das
variâncias pelo teste Levene, e quanto à normalidade
de distribuição por meio do teste Shapiro-Wilk. Por
apresentarem ausência de normalidade e variâncias
não homogêneas, os dados de densidade de potência
foram comparados entre os anos por meio do teste
não paramétrico Kruskal-Wallis com post hoc Dunn.
Os dados de estado de conservação foram avaliados
por meio do teste Qui-quadrado.
RESULTADOS
Diferenças estatisticamente signicativas foram
vericadas para os valores de densidade de potência
entre os anos (p<0,0001, teste Kruskal-Wallis). Nas
comparações aos pares (teste post hoc Dunn), os
valores de densidade de potência para os anos 2011
(p<0,01) e 2012 (p<0,05) foram estatisticamente
diferentes dos anos 2015, 2016 e 2017. As demais
comparações aos pares foram estatisticamente
semelhantes (p>0,05). A tabela 1 apresenta estatísticas
descritivas para densidade de potência, representadas
gracamente no Box-plot (Gráco 1). A tabela 2
Tabela 1. Mediana, intervalo inter-quartil (Q25-Q75)
e valores mínimo e máximo (Mín-Máx) para os dados
de densidade de potência (mW/cm
2
) nos diferentes
anos. Letras maiúsculas na coluna indicam semelhanças
estatísticas (p>0,05, teste Kruskal-Wallis, post hoc Dunn).
Anos Mediana Q25-Q75 Mín-Máx
2011 215
B
143,7-421,2 50-625
2012 271
B
200-458,7 70-603
2013 406
AB
184,5-491,5 100-796
2014 430
AB
250-750 90-1000
2015 600
A
293,7-820,5 136-1933
2016 550
A
375-700 100-1900
2017 533
A
433-900 166-1750
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Fuentes de luz de uso clínico en el pre grado: 7 años de seguimento
Gráco 1. Box-plot dos valores de densidade de potência (mW/cm
2
) nos diferentes anos.
Tabela 2. Frequências absolutas (percentuais) para os
dados de estado de conservação nos diferentes anos. Letras
maiúsculas iguais indicam semelhanças estatísticas nas
colunas, para comparações entre os anos; letras minúsculas
iguais indicam semelhanças estatísticas nas linhas, para
comparações dentro de cada ano (p>0,05, teste Qui-
quadrado).
Anos
Estado de Conservação
Adequado Inadequado
2011 2 (10%) Aa 18 (90%) Ab
2012 10 (45,5%) ABa 12 (54,5%) ABa
2013 13 (61,9%) Ba 8 (38,1%) Ba
2014 25 (75,8%) Ba 8 (24,2%) Bb
2015 13 (59,1%) Ba 9 (40,9%) Ba
2016 10 (47,6%) ABa 11 (52,4%) ABa
2017 10 (52,6%) ABa 9 (47,4%) ABa
apresenta estatísticas descritivas para a variável
estado de conservação, bem como resultados obtidos
com o teste Qui-quadrado.
DISCUSSÃO
Comparativamente, à literatura correlata
analisada, até o primeiro trimestre de 2020 (7, 9,
11, 14-16, 18-26, 28-32), o presente estudo tornou-
se, o mais longo controle de qualidade de fontes de
luz, uma vez que o fez anualmente, por sete anos
de forma ininterrupta. Esse controle revelou uma
melhoria no estado de conservação das fontes de luz
até o quarto ano da avaliação (2014), com declínio e
estabilização a partir de 2015 até 2017. Entre 2011 e
2014 as fontes de luz não passíveis de manutenção
foram substituídas por novos equipamentos, todavia
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nos anos seguintes (2015-2017) nenhuma nova fonte
de luz foi adquirida, a m de substituir àquelas não
passíveis de manutenção. Isto justica a estabilização
das condições de conservação das fontes de luz
observadas, no presente estudo.
Dentre os principais fatores que interferiram
negativamente no estado de conservação na ponta
transmissora de luz, a presente avaliação revelou a
presença de resíduos de resina composta e/ou adesivo
e/ou outro material dentário fotopolimerizável, bem
como a presença de trincas e/ou fraturas. O estudo de
Barghi, Fischer e Pham (16) constatou a presença de
75,8% de resíduos nas pontas transmissoras de luz,
porém em consultórios odontológicos particulares.
Estudo similar observou que 52,9% das pontas
transmissoras das fontes de luz de Instituição de
Ensino, Centro de Saúde Odontológico Público e
consultórios particulares existentes na cidade de
Sivas-Turquia apresentavam resíduos (9).
Concentrando-se a discussão nos resultados do
presente estudo, realizado em Clínicas Odontológicas
para o ensino de graduação, observou-se que 90%
das fontes de luz disponíveis encontravam-se em
inadequado estado de conservação na primeira
avaliação realizada, em 2011. De forma similar
Beltrani et al. (19) observaram, também, em âmbito
acadêmico que 91,7% das pontas transmissoras de
suas fontes de luz apresentaram a presença de detritos
e 16,7% exibiram algum tipo de fratura. Já o estudo
de Nassar, Ajaj e Hasanain (15) revelou que 75%
fontes de luz disponíveis na sua Instituição de Ensino
continham resíduos nas pontas transmissoras de luz
e metade dessas fontes estavam alocadas nas clínicas
para a graduação.
Ainda analisando esse mesmo critério, em ambiente
universitário, porém em dois momentos distintos,
observou-se inadequado estado de conservação das
fontes de luz em 56,25% e 69,23% das amostras, com
seis meses de intervalo entre as avaliações (24). No
presente estudo, pode-se conjecturar que a inclusão
no processo ensino-aprendizagem da graduação, de
conteúdos teórico-práticos especícos relacionados a
importância do controle de qualidade das fontes de luz
e sua relação com o sucesso clínico foi benéca. Esta
pode ser uma das possíveis razões a serem atribuídas
a melhora expressiva no estado de conservação das
fontes de luz, no presente estudo. Visto que, 10%
das fontes de luz na primeira e 75,8% na quarta
avaliação encontravam-se com adequado estado de
conservação. Esses resultados corroboram o trabalho
de Federlin e Price (33).
Então, os resultados do presente estudo
respaldam a seguinte armativa: as fontes de luz
com inadequado estado de conservação apresentam
menor densidade de potência, por conseguinte
inadequada fotopolimerização (7,9,10,11,14-
16,18,20,22,24,26,27,29,30,32). Os valores de
densidade de potência (2011-2017), no presente
estudo, revelaram um crescente aumento da primeira
à quinta avaliações (Tabela 1). Na primeira e
segunda avaliações, valores de densidade de potência
menores do que 300 mW/cm² foram registrados,
o que demonstrou uma situação grave em termos
de inadequada fotopolimerização. A melhoria da
densidade de potência, provavelmente, foi devido
a aquisição de novas fontes de luz aliado com uso
consciente das mesmas e o programa de manutenção
preventiva. No período entre 2015 - 2017 (quinta
a sétima avaliações) ocorreu uma estabilização da
densidade de potência (533 e 600 mW/cm²). Deve-
se acrescentar que a partir da sexta avaliação (2016)
as fontes de luz passaram a ser adquiridas pelos
graduandos, o que levou em 2017 ao encerramento
desse estudo. As fontes de luz ainda existentes
continuam a ser analisadas e passam anualmente por
manutenção preventiva, porém uma vez descartadas
não são substituídas pela Instituição. Entretanto,
o processo ensino-aprendizagem implementado
continua a ocorrer de modo ininterrupto a partir dos
resultados obtidos na primeira avaliação.
Em termos de comparação entre os resultados
obtidos em Instituições Púbicas de Ensino no Brasil,
observou-se que 32% e 26,31% das fontes de luz
avaliadas apresentavam densidade de potência ≥400
mW/cm² e inferior 100 mW/cm², respectivamente, na
região Nordeste (20). Na região Sul a avaliação foi
realizada em dois momentos distintos, com intervalo
de seis meses entre os mesmos (24). A densidade
de potência constatada foi inferior a 300 mW/cm²
para 50% e 53,85% das fontes de luz na primeira e
segunda avaliações, por essa ordem (24). Quanto aos
resultados, na região Centro-Oeste, o presente estudo
observou um expressivo aumento da densidade de
potência entre a primeira (143,7 – 421,2 mW/cm²) e a
última (433 - 900 mW/cm²) avaliações realizadas. Os
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primeiros resultados assemelham-se aos obtidos nas
Instituições Públicas brasileiras das regiões Nordeste
(20) e Sul
(24). Não obstante, a densidade de potência
registrada entre 2015 - 2017, no presente estudo
variou entre 533 – 600 mW/cm². Tal resultado ainda
é inferior (921,6 mW/cm²) ao vericado nas clínicas
de graduação na Arábia Saudita, em 2018 (15), porém
nota-se uma expressiva melhora comparativamente
aos anos anteriores do presente estudo e aos resultados
obtidos nas regiões Nordeste
(20) e Sul
(24) do Brasil.
Considerando os resultados obtidos no presente
estudo e a literatura correlata
(7,11,14-18,22,23,25-
32), pode-se armar com segurança que o controle
de qualidade das fontes de luz é imperativo (17, 34).
Conclui-se, portanto, que entre 2011 e 2014 observou-
se uma melhoria expressiva do estado de conservação
das fontes de luz, com declínio em 2015 e estabilização
em 2016 e 2017. O estado de conservação das fontes
de luz inuenciou na densidade de potência das
mesmas. A densidade de potência das fontes de luz
nos sete anos de avaliação do estudo foi ascendente
com estabilização dos resultados a partir do quinto
ano de controle de qualidade.
Correspondencia:
Terezinha Jesus Esteves Barata
Universidade Federal de Goiás, Faculdade de
Odontologia.
Praça Universitária, s/n, Setor Universitário, Goiânia-
GO, 74605-220.
Correo electrónico: terezinhabarata@ufg.br
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Recibido : 15-07-2020
Aceptado : 12-12-2020