Características ocupacionais e uso da prática digital de fisioterapeutas na região metropolitana de Lima e Callao-Peru durante a pandemia da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.20453/rhr.v2023i1.5034Palavras-chave:
fisioterapia, modalidades de fisioterapia, prática digital, teletrabalho, COVID-19, pandemiaResumo
A pandemia da COVID-19 afetou significativamente a prestação de serviços de fisioterapia. Em resposta, a prática digital surgiu como uma modalidade estratégica, especialmente em períodos de distanciamento social. Objetivo: Descrever as características ocupacionais e sociodemográficas e quantificar o uso da prática digital dos fisioterapeutas que trabalham na região metropolitana de Lima e Callao-Peru durante o período da pandemia da COVID-19. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e observacional usando uma pesquisa on-line para coletar dados ocupacionais e sociodemográficos de fisioterapeutas na região metropolitana de Lima e Callao. Entre fevereiro e junho de 2021, foram coletadas 194 respostas. Resultados: 46,4% dos entrevistados adotaram a prática digital, enquanto 53,6% continuaram a trabalhar presencialmente. Dos participantes, 66% eram do sexo feminino, 76,3% viviam com membros da família, 63,4% se formaram em universidades nacionais e 58,3% tinham uma especialidade adicional. A maioria (57,2%) trabalhava na prática clínica geral, e 63,6% indicaram que não mantinham o nível de renda. 75% não receberam apoio ou benefícios para se adaptar à prática digital; e 54,8% expressaram neutralidade com relação à satisfação no trabalho. No entanto, 93% disseram que não pensariam em mudar de emprego. Conclusão: A maioria dos fisioterapeutas da região metropolitana de Lima e Callao não adotou a prática digital durante a pandemia da COVID-19.
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